sexta-feira, 26 de junho de 2015

Diferenças entre Distúrbio de fala e de linguagem

“Seu filho de 2 anos ainda não fala, só diz algumas palavras. Em comparação com seus amiguinhos, você acha que ele está atrasado. Esperando que ele se desenvolva, você adia a procura de um profissional especializado”.
Esta cena é comum entre os pais de crianças que demoram para começar a falar. A menos que sejam observadas dificuldades em outras áreas do desenvolvimento, os pais às vezes hesitam para buscar ajuda.
Não Espere para Avaliar
Crianças com a idade de 12 a 18 meses devem ser vistas por profissionais quando seus pais suspeitam de atraso nas habilidades de comunicação. Os pais devem também procurar ajuda se seu filho de qualquer idade não responde a sons. Uma avaliação precoce é importante, para evitar futuros problemas de linguagem.
Há uma diferença entre fala e linguagem.
A fala se refere basicamente à forma de articular sons nas palavras. A linguagem significa expressar e receber informações de modo significativo. É compreender e ser compreendido através da comunicação. Uma criança com problemas de linguagem pode estar apto a pronunciar bem as palavras, mas, ser incapaz de colocar mais de duas palavras juntas, assim como apresentar dificuldades em se fazer entender pelo outro e de compreender mensagens vindas do outro.
Já nas alterações de fala, pode ser difícil a criança ser compreendida, devido à distorções nos sons produzidos na fala, mas ela usa palavras e frases para expressar suas idéias. Problemas com fala e linguagem diferem entre si e devem ser identificados e trabalhados, evitando problemas futuros ao indivíduo.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Vantagens do ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DOMICILIAR


O termo Home Care é de origem inglesa. A palavra "Home" significa "lar", e a palavra "Care" traduz-se por "cuidados". Portanto, a expressão Home Care designa literalmente: cuidados no lar.

O atendimento fonoaudiológico domiciliar visa atender cada indivíduo de forma personalizada, no conforto e segurança de sua residência, possibilitando um tratamento eficaz, com resultados mais rápidos do que os proporcionados por um tratamento em clínica convencional.
O atendimento é voltado para a prevenção e tratamento de doenças relacionadas à comunicação, que engloba patologias relacionadas à fala, linguagem, voz, dificuldade de deglutição, mastigação e respiração, dificuldades com aprendizagem e educação, além de distúrbios oromiofuncionais.


Veja alguns benefícios ao optar pelo tratamento fonoaudiológico em casa:

·  Realizar terapia nas acomodações e no conforto de sua casa;
· Economia de tempo, de recursos financeiros e gasto energético para o paciente, evitando a necessidade de transporte/ deslocamento a um centro de reabilitação ou clínica, conseguindo direcionar essa energia para um melhor rendimento terapêutico em casa;
· Maior engajamento dos cuidadores e familiares no processo terapêutico, que acontecerá simultaneamente ao cotidiano desses;
· Dar ao familiar um papel ativo no processo de reabilitação, assegurando um acompanhamento adequado e favorecendo a melhoria da evolução clínica do paciente;
· Proporcionar ao paciente um tratamento personalizado e individualizado, com foco total na melhora de seu quadro de saúde, levando em consideração uma visão global do paciente;
· Humanização no tratamento;
· Maior flexibilidade de horários para melhor encaixe na rotina diária do paciente e seus familiares, evitando longos períodos de espera;
· Realizar o atendimento com privacidade, sem que haja distratores que tirem a atenção do tratamento;
· Realizar orientações para possíveis adaptações ambientais in loco para melhor estimulação;
· Maior motivação e orientação para pacientes com déficits cognitivos, por estarem em um ambiente conhecido e familiar;
· Treino terapêutico mais eficaz por estar utilizando objetos do próprio uso pessoal, num ambiente controlado onde o indivíduo de fato realizará aquela atividade, sem simulações;
· Recuperar a saúde no menor prazo possível (já foi comprovado que a recuperação, com tratamento na própria casa, é mais eficiente e mais rápida);
· Estar em um ambiente de maior socialização;
· Ter maior dignidade em um ambiente que não alimenta a idéia de enfermidade;
· Evitar riscos de infecções cruzadas.

Além dos benefícios citados acima, o paciente sente-se mais confortável quando está em seu ambiente, recebendo o apoio da família, o que proporciona maior liberdade. Todo o aparato necessário à avaliação e terapia fonoaudiológica é levada até a casa do paciente, sem transtornos.

Entre em contato para melhor conhecer meu trabalho e esclarecer quaisquer dúvidas!
patrícia@fonoaudiologabh.com.br
(31)8458-5441/ (31)8595-1304


Além dos benefícios citados acima, o paciente sente-se mais confortável quando 
está em seu ambiente, recebendo o apoio da família, o que proporciona maior 
liberdade. Todo o aparato necessário à avaliação e terapia fonoaudiológica é levada 
até a casa do paciente, sem transtornos.


Entre em contato para melhor conhecer meu trabalho e esclarecer quaisquer dúvidas!

patrícia@fonoaudiologabh.com.br
(31)8458-5441/ (31)8595-1304

Você consegue ler? É assim que a pessoa com Dislexia consegue ver

A dislexia muitas vezes não é compreendida pelas pessoas, pais e até mesmo professores, para conceituá-la podemos dizer que é uma dificuldade de entendimento e aprendizado, fazendo com que a decodificação de letras do alfabeto seja um tanto quanto frustrante. Para mostrar a gravidade do problema e ainda combater o preconceito ao redor do tema, o designer Daniel Britton, diagnosticado com o transtorno, elaborou uma forma eficaz de ilustrar como é ser disléxico.
A ideia surgiu durante o trabalho de conclusão de curso na London School of Communications, quando Britton notou que seus professores e colegas ficavam o encarando quando sabiam de sua dislexia, achando-o estúpido, lento e preguiçoso, atitudes que tornam o problema ainda maior. Com a ideia de mostrar aos demais como é ter dislexia, ele criou a fonte chamada Dyslexia – usando a  Helvetica como base – que acaba simulando a sensação de leitura quando os portadores tentam ler qualquer coisa.
Daniel Britton era um aluno excelente, mas só em ciências e em design gráfico. Entretanto nas demais matérias era muito ruim. Até que, aos 18 anos, uma professora decidiu pedir aos médicos um diagnóstico para dislexia. Estava encontrado o problema. Foi a pensar nos milhares de crianças e jovens que sofrem desta perturbação, e que ainda não foram diagnosticados, que o agora designer gráfico criou algumas imagens que mostram como é (tentar) ler com dislexia. Até porque ainda tem dificuldades.

Quando a professora Geraldine Young o levou ao médico, concluiu-se que Daniel Britton aos 18 anos tinha as capacidades de leitura de uma criança de 10 anos e a aptidão de escrita de um rapaz de 11. “Não admira que tenha sido reprovado em tudo, vocês consegue imaginar a pressão por que passa uma pessoa durante o ensino secundário que academicamente está ao nível de uma criança de 10 anos?
Atualmente com 25 anos, o designer melhora a cada dia. Mas ainda luta com o problema e, sobretudo, com o preconceito. “Há muita gente que se recusa a acreditar que a dislexia é uma incapacidade, ainda há a crença de que estas pessoas nasceram preguiçosas ou limitadas, e este é o estigma com que tive de levar durante toda a minha vida“, contou.
O mesmo relata que quando estava no quarto ano da escola primária, foi dignosticado com dislexia parcial, pelo que o apoio que recebeu foi insuficiente. “Lembro-me de ter 15 anos e o meu pai tentar ensinar-me álgebra com maçãs e peras e eu simplesmente não conseguia perceber Ele costumava gritar-me por eu não entender”, acrescentou.
Chegou a ter um reforço aos sábados, o que se revelou muito útil, mas não resolveu o problema. “Ser disléxico não é sinónimo de redundância, significa que precisamos receber a informação de uma forma diferente e é o dever dos pais e dos professores encontrar esta forma de apoiar“. Não prestar este apoio, não estar atento, é, para Daniel, “insensível e preguiçoso”.
Daniel relata que: “Quase todos os disléxicos com quem falei desde que publiquei esta história no [site] Design Boom veiram ter comigo e disseram exatamente a mesma coisa, por isso fico emocionado por poder mudar alguma coisa na vida de outras pessoas”. Ainda acrescenta: “Sinto que, assim que as pessoas ganharem uma compreensão em relação às outras, aí então podemos progredir enquanto raça”.
Escrevendo esta história de Daniel Britton e justamente por atender alunos com Dislexia e outros transtornos com por exemplo TDAH, Autismo, que por muitas vezes sentem-se angustiados e até mesmo de alguma forma excluídos e/ou rotulados, pelas pessoas que não entendem esta forma diferente de aprender, que escrevi este artigo e espero que todos aqueles que leiam sintam-se sensibilizados e busquem todas as formas possíveis, através de estudos, estratégias, afetividade, para ensinar estas crianças ou adultos, para que, fazendo nossa parte possamos realmente ajudar e nos emocionar, como me emocionei ultimamente, com um relato que ouvi de um cliente disléxico: “Eu sentia uma agonia na cabeça, no juízo, quando estava na sala, não conseguia entender nada, agora estou conseguindo ler, gostar de ler, aqui estou aprendendo, estou feliz”. Termino este parágrafo em lágrimas  e agradecida a DEUS pela vitória que tenho conseguido com todas as crianças que atendo.
A Dislexia é uma forma diferente de aprender, devemos também ter uma forma diferente de ensinar, é possível sim. Que todas as estratégias sejam bem vindas para que possamos auxiliar todas as crianças que precisem da nossa ajuda para aprender, para viver.