- O que você faria se
não pudesse falar??
- Ora, eu escreveria!
- E se não soubesse escrever????
- Eu sinalizaria, usaria
gestos!
- E se ainda assim, apesar de todo o seu esforço o
mundo ainda não compreendesse vc? Como se comportaria? Como expressaria seus desejos?
Como protestaria?
É bem provável que a sensação de impotência para
comunicar seus anseios e desejos mais simples faria você ter
mudanças comportamentais significativas: ansiedade, nervosismo,
medo, e até agressividade.
É exatamente assim que se sente a pessoa que se
encontra privada da capacidade de falar!
- Mesmo que esta
pessoa nunca tenha falado antes?
- Claro!
Muitas vezes subvalorizamos a capacidade
das pessoas que não se comunicam verbalmente, a ponto de achar que elas não
tem uma linguagem compreensível. Expressões faciais, o jeito de olhar, gestos,
e comportamentos ditos estranhos, expressam o sentir, o pensar, a ansiedade, o
sofrimento, o ter desejos. É preciso ter olhos, ouvidos e sensibilidade para decodificar estas
linguagens!
É neste incrível
cenário de conflitos, emoções dúvidas, distúrbios de comportamentos, angústia e
busca que se enquadram as famílias de pessoas com graves limitações de
comunicação: Autismo, Síndromes, Psicoses Infantis, AVC seguido de perda ou
alteração de compreensão e/ou expressão da fala, Gagueiras graves, entre
outros.
A ajuda de um
fonoaudiólogo é imprescindível neste momento. Na criança como forma de
estimular o desenvolvimento de uma forma de linguagem e no adulto tentando a
reabilitação ou a substituição da forma primordial de comunicação usada até o
momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário