segunda-feira, 13 de abril de 2015

Serviços em Fonoaudiologia


Serviços em fonoaudiologia



A Fonoaudiologia é uma ciência cujo objeto de estudo são os problemas da comunicação humana, focados na Audição, Linguagem, Motricidade Orofacial e Voz.
O Fonoaudiólogo realiza pesquisas, prevenções, avaliações e terapias específicas a pacientes portadores de:


  • ·        Distúrbios da Voz
  • ·        Distúrbios oromiofuncionais
  • ·        Deficiência auditiva (ou do Processamento Auditivo Central)
  • ·        Afasias
  • ·        Distúrbios de leitura e escrita
  • ·        Retardo de linguagem (alteração e perda)
  • ·        Distúrbios de aprendizagem
  • ·        Deficiências Mentais
  • ·        Distúrbios Funcionais e Neurológicos
  • ·        Alterações Respiratórias (respirador bucal).

    

Abaixo, algumas patologias nas quais o fonoaudiólogo atua:


·         Doença de Alzheimer - Alterações de memória, instabilidade emocional, alteração do pensamento abstrato, distúrbios das funções corticais superiores, dificuldade para deglutir e alterações da linguagem.
·         Doença de Parkinson - Distúrbios da voz, fala monótona, tremor, rigidez, bradicinesia (lentidão de movimentos) marcha alterada e micrografia.
·         Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - Desordem severa da fala e da voz e enfraquecimento da musculatura da língua.
·         Acidente Vascular Cerebral (AVC) - Distúrbios das funções corticais superiores, confusão mental, disartria, afasia, paresias ou plegias, disfalgua, diplopia.
·         Paralisia Facial Periférica - Hipotonia muscular de face homolateral a lesão, desvio da comissura labial, sialorréia, perda do reflexo corneano, lacrimejamento (Sinal de Beel), perda do sulco nasogeniano e rugas na testa.
·         Esclerose Múltipla - Problemas visuais, disfalgia, nevralgia do trigêmio, perda auditiva, distúrbios de memória, distúrbios de comportamento e humor, disartria.
·         Doença de Wilson - Disartria mista atáxica-hipocinética-espástica.
·         Coréia de Huntington - Contrações faciais, espasmos de cabeça e em todo corpo, disartria hipercinética, alterações respiratórias, alterações na voz.
·         Doença de Pick - Deteriorização intelectual progressiva, irritabilidade, depressão, distúrbios de comportamento, alterações da linguagem. A memória é mais preservada do que na Doença de Alzheimer.
·         Síndrome de Korsakoff - Amnésia para fatos recentes e paralisia dos movimentos oculares, ataxia, desorientação, causados pelo uso excessivo do álcool


No intuito de proporcionar melhor qualidade de vida aos pacientes portadores de tais alterações, realizo atendimentos fonoaudiológicos domiciliares, à lactentes, crianças, jovens, adultos e idosos. 
Acredito que realizar avaliação e terapia fonoaudiológica aos pacientes no conforto do seu lar e na companhia de seus familiares, favorece uma prática mais natural e agradável, com maiores possibilidades de adesão ao tratamento e sucesso terapêutico!

Agende uma avaliação!
Telefone: (31)8458-5441.


Distúrbio do Processamento Auditivo Central

O que é?


O DPAC é um problema reconhecido pela medicina há apenas 15 anos. O transtorno afeta a capacidade de compreensão do indivíduo. A pessoa detecta os sons normalmente, mas não os interpreta corretamente. Quando relegados à própria sorte, a alfabetização de crianças com esse distúrbio não é bem-sucedida, porque os estudantes não entendem o que o professor fala, não são capazes de escrever, interpretar textos e compreender o enunciado de problemas. No Brasil, pouquíssimos profissionais da saúde e da educação estão capacitados a lidar com o problema, deixando as crianças reféns da própria incapacidade e do desconhecimento alheio.


Sintomas:


Os principais sintomas do DPAC são a dificuldade de memória de curto prazo, falta de entendimento, pouca concentração e dificuldade ou incapacidade de leitura e escrita. Passando por um processo de reeducação, no entanto, os estudantes desenvolvem rotas alternativas de aprendizado. A demora no diagnóstico pode gerar comorbidades, como dislexia, TDAH e distúrbio do deficit de atenção.


Foco do problema:


O problema dos pacientes com DPAC não é no ouvido, mas no sistema nervoso central. O processamento do estímulo sonoro não é feito corretamente e a decodificação é lenta. Alteração no processo auditivo central descaracteriza a qualidade do som. Como consequência, a criança que está em processo de aquisição de linguagem sucumbe a essa dificuldade.


Diagnóstico:


Não há exames de imagem que aponte danos nos neurônios, por exemplo. Quando há sintomas que levem à suspeita do distúrbio, o indivíduo deve ser avaliado por um fonoaudiólogo que realizará testes especiais de audição e do processamento auditivo, para descartar outros problemas e consolidar o diagnóstico. Além disso, o neuropediatra faz uma investigação cerebral, a psicóloga, a avaliação mental e o psicopedagogo uma avaliação institucional junto à escola.


Tratamento:


O fonoaudiólogo é o profissional capacitado para reabilitar as habilidades auditivas, cruciais para a adequada alfabetização e desenvolvimento escolar  e o psicopedagogo ensina a criança a usar o que foi reabilitado. Além disso, o papel do professor é fundamental. O aluno com DPAC precisa sentar-se à frente na sala de aula. O professor deve articular devagar com esse estudante, falar olhando para ele, evitando que a criança fique dispersa ou hiperativa e torne-se um problema para a turma.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Receitas de alimentos pastosos para pacientes disfágicos

Posto aqui algumas receitinhas de alimentos pastosos para pacientes disfágicos:


Gelatina de frutas vermelhas e beterraba
1 envelope de gelatina incolor
¼ de beterraba crua
1 bandeja de frutas vermelhas (amoras, framboesas, morangos… dê preferência aos morangos orgânicos para ficar livre dos agrotóxicos)
250 a 300 ml de suco de uva orgânico

Preparo:
Bata as frutas vermelhas e a beterraba. Se for preciso, coloque um pouquinho de água. Você pode coar, para tirar um pouco das sementinhas do morango, se isso for perigoso para a deglutição do paciente.
Veja quanto essa mistura inicial rende em mililitros e complete com suco de uva até chegar a 450 ml.
Dissolva o pó da gelatina conforme instruções da embalagem.
Misture o pó dissolvido da gelatina com o preparo inicial das frutas, beterraba e suco de uva. Bata bastante para homogeneizar e distribua em potinhos.
Leve por 2 a 4 horas na geladeira e… pronto!


Creme de iogurte, manga e beterraba
1 potinho de iogurte natural ou iogurte grego
1/3 de manga em pedaços
1/4 de beterraba
1 colher de sobremesa de farinha de chia hidratada
Folhas de hortelã

Preparo:
Hidrate a farinha de chia com 1 dedo de água. Vá misturando por alguns minutos e observe que a água vai parecer uma gelatina.
Bata o iogurte, a manga e a beterraba no mixer ou no liquidificador. Adicione a chia hidratada e as folhas de hortelã e bata mais um pouco.
Coloque num potinho e leve à geladeira por meia hora.
Pronto!


Receitas de espessante

Conforme prometido, posto receitas de espessantes caseiros:


Água espessada

1 colher (sopa) de gelatina incolor em pó;
4 colheres (sopa) de água na temperatura ambiente;
4 copos (de requeijão) de água na temperatura ambiente (800ml).

Misture as 5 colheres de sopa de água com 1 colher de gelatina e deixe descansar por 5 minutos. Depois, leve para aquecer (sem ferver). Acrescente o restante da água (800ml) e misture. Coloque em copos pequenos tipo iogurte ou vasilhame grande com tampa e leve à geladeira par espessar.
Se preferir deixar mais pastoso, acrescente mais água.



Biomassa de banana

Corte as bananas ainda verdes no cacho, para não ficar nenhuma parte descoberta. Lave-as com casca. Ferva a água em uma panela de pressão em quantidade suficiente para cobrir as bananas. Quando começar a ferver, coloque as bananas com casca e tampe a panela. Assegure que não haverá nenhuma parte da banana que não seja a casca em contato com a água.
Ao começar a chiar, conte 8 minutos, desligue a panela e espere a pressão sair. Retire, então, as bananas e, ainda quentes, bata no liquidificador ou mixer com um pouco da água do cozimento. O mínimo necessário para ficar cremosa.
Pronto!

Na geladeira, dura 3 dias. No congelador, 3 meses